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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Onde há mais do que se vê

Na verdade, o que se vê é sempre menos do que eu gostaria de mostrar, tanto de mim, quanto do Observado.

Blog é Blog

E pretendo ainda diariar minhas equações vivenciais diárias. Foi bom ter lembrado de entrar aqui antes que os cupins derrubassem a estrutura já danificada pelo abandono das letras incertas que neste deserto de público são lançadas apenas por desejo de ecoar - eco - ar - tudo tão aéreo...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sandra no Paraíso

Por enquanto, estou estudando muito enquanto a ficha cai. Lendo e vivendo meu silêncio, começo a chegar. Ainda não me aclimatei totalmente, nem me adaptei à nova casa. Mas a alimentação viva é minha amiga. Pelo menos isso me é clarinho, clarão. Alimento vivo é uma ciência interessante: cheia de detalhes. Estou entendendo essa coisa de sabor. O aroma dos vegetais é surpreendente quando livres da agonia do cozimento. Nunca imaginei, mas é supergostoso jiló amornado com as mãos! Açúcar também não faz a falta que eu pensava. Entretanto, meu calcanhar de aquiles tem sido o chá de noni. Ah, mas tá bom, né? Por enquanto, sinto que a coisa vai indo melhor que encomenda.

Bom é que cheguei na cidade já com o FICA em gestação. Que legal! Vai ser interessante compartilhar minhas descobertas vivas com gente livre do mundo inteiro!

Confiram os preparativos:

ficaflordeouro.blogspot.com

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Tudo novo de novo

A grande mestra Fibromialgia ocupa meu corpo para ensinar-me algo que estou tentando aprender: Amar e ser amada!!!

A paciência vem só aumentando.

Estou calma, voz mansa, gestos suaves.

Interiorizada, produzo mais no trabalho.

Em casa, valorizo cada momento sem dor, que vem aumentando a cada dia.

A água é minha maior aliada. Como ela revigora...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

ÓLEO DE CANOLA



A perfeição humana da canola - A planta que Deus não criou!
A canola é mais uma destas histórias atuais, que mostram como a
ciência, afastada do comum das pessoas, se torna cúmplice de atitudes
públicas, que podem ser perigosas para a saúde coletiva.

Em primeiro lugar, é preciso estabelecer a seguinte questão: o que é
canola, que, afinal, nem consta nas enciclopédias (Comptons e Encarta
de 96)?

Vejam só: Canola é novo nome de um 'tipo' de Colza.
Colza é uma planta da família das brássicas - Brassica campestris.
Portanto a colza é um 'tipo' de mostarda que foi ou é a mesma planta
utilizada para a produção do agente mostarda, gás letal usado de forma
terrível nas Guerras Mundiais.

O óleo de colza é muito utilizado como substrato de óleos
lubrificantes, sabões e combustíveis, sendo considerado venenoso para
coisas vivas: ótimo repelente (bem diluído) de pragas em jardins. Este
poder tóxico é proporcionado pela alta quantidade de ácido erúcico
contido no óleo. O óleo de colza tem sido usado de forma alimentar no
Extremo Oriente, na forma não refinada, e contrabalançada com uma
dieta rica em gordura saturada, o que evitaria seus graves efeitos
tóxicos.

No entanto, no ocidente, o objetivo era produzir um óleo com pouca
gordura poliinsaturada, e boa quantia de ácido oléico e ômega-3. O
óleo de oliva tem estes predicados, mas sua produção em larga escala é
dispendiosa.

Aí entram em cena empresas de 'ótimas intenções', como a Monsanto, e
produz uma variação transgênica da colza. Para evitar problemas de
marketing, usa o nome CAN - OLA (Canadian low oil - ou óleo
canadense). Isto mesmo: CANOLA é absolutamente transgênica. Sua
comparação aos benefícios do óleo de oliva não passa de uma estratégia
de venda: o óleo de oliva é bem mais caro, mas o de canola é mais caro
do que os outros óleos, apesar de ser de produção baratíssima! Bom
negócio, enfim.

Bem, se você não queria usar transgênicos sem seu expresso
consentimento, mas já usou o óleo de canola, talvez até aconselhado
pelo seu cardiologista ou nutricionista, fazer o quê?
Perdemos o direito desta opção quando nos foi retirada toda a
informação. Mas se é tão bom assim como se diz, porque não informar
tudo a respeito?

O óleo de canola está longe de ser tão salutar assim como se alardeia.
Se observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas, pois é
facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz as
famigeradas gorduras trans (igual problema das margarinas)
relacionadas às graves doenças incluindo o câncer. Produz déficit de
vitamina E que é um antioxidante natural. Observem que os alimentos
feitos com canola emboloram mais rapidamente.

As pequenas quantidades de ácido erúcico, que ainda persistem na
planta alterada (transgênica), continuam sendo tóxicas para o consumo
humano, e esta ação tóxica é cumulativa. Existem relatos de inúmeras
outras enfermidades ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração de
vapores de canola (possível vínculo com câncer de pulmão). A canola
também ilustra um jeito de funcionar das megas empresas de biotecnologia.

Em abril de 2002, nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança
Alimentar) e o GEFA (Alerta de Alimentos Geneticamente Produzidos)
pediram uma investigação criminal contra a Monsanto e a Aventis mais o
Departamento Americano de Agricultura, que haviam permitido o ingresso
ilegal de sementes de colza modificada para dentro do território
americano antes da aprovação legal desta importação para produção local.

Aqui no Brasil e lá nos EUA tudo funciona meio parecido. A própria
liberação da canola no território americano contou com estímulo de US$
50 milhões do governo Canadense para que o FDA (órgão regulador)
facilitasse seu ingresso na indústria alimentar de lá, mesmo sem os
adequados estudos de segurança em humanos.

Enfim , novamente nos defrontamos com uma situação em que a mão do
homem subverte o bom senso entre ciência e saúde, ao que parece porque
os interesses econômicos são muito mais persuasivos que os interesses
dos consumidores.

Mas o pior é que não podemos contar com os meios de informações que
sistematicamente informam o que interesses maiores julgam mais oportuno.

A canola, podemos ter certeza, é uma fração pequena do mundo obscuro
do capitalismo científico, que pesquisa fontes de enriquecimento muito
mais entusiasticamente do que as verdadeiras fontes de saúde, vida e paz!

Obrigado por repassar.

Luiz Antônio Caldani
Engº Agrônomo

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